Notícias
Governo deve fazer alterações na meta fiscal de 2015
Ministro-chefe não especificou se haverá uma redução da meta do superávit previsto ou um corte maior no Orçamento
O governo deve apresentar, até o final da semana, alterações à meta fiscal deste ano, informou nesta segunda-feira (19) o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. De acordo com o ministro, “vai ter que sair uma mensagem” por parte do Executivo posicionando-se sobre o indicador, que mede a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública.
Wagner evitou emitir opinião a respeito da situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha após o STF autorizar investigação baseada em informações sobre contas na Suíça atribuídas a ele
Wagner não detalhou se haverá uma redução da meta do superávit previsto, de 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país), ou um corte maior no Orçamento, por conta da retração que os indicadores econômicos vêm prevendo para o Brasil em 2015.
Jaques Wagner conversou rapidamente com jornalistas após se encontrar com o presidente da República em exercício Michel Temer. Ao ser perguntado quando haveria um posicionamento do governo sobre o Orçamento deste ano, ele respondeu: “Até o final desta semana”, disse.
Em julho, a equipe econômica diminuiu a meta para os 0,15% do PIB, o que representou previsão de economia de R$ 8,747 bilhões, frente aos R$ 66,3 bilhões (1,1% do PIB) que estavam sendo planejados pelo governo até então. As alterações precisam ser apreciadas pelo Congresso Nacional .
Segundo o ministro, é preciso que o Congresso Nacional dê andamento às pautas econômicas que estão em tramitação nas duas Casas. Ele citou, como exemplos, a proposta que recria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e a que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) – mecanismo que permite uso livre de parte das receitas arrecadada.
“Para nós é a DRU, é fundamental para a gente tentar tirá-la de lá [da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara]. Eu acho que também poderia ser nomeado relator para a CPMF. Nossa pauta, na verdade, é a pauta da economia. Essa que eu acho que é a pauta que tem sinergia com o país e a gente precisa andar com ela. Estamos já em 19 de outubro e portanto é fundamental que a gente consiga virar o ano com essas questões já resolvidas”, disse.
Jaques Wagner evitou emitir opinião a respeito da situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), após o Supremo Tribunal Federal autorizar investigação baseada em informações sobre contas na Suíça atribuídas a ele. “É o Congresso que vai resolver. O Judiciário está fazendo a parte dele. Aí ele diz que vai apresentar as respostas. Essa questão não é uma questão de governo. O que a gente quer fundamentalmente com o presidente da Casa é que ajude a pauta da economia a andar. Evidente que tudo isso cria um clima, mas a agenda que nos interessa é a da economia”, disse.
Links Úteis
Indicadores diários
Compra | Venda | |
---|---|---|
Dólar Americano/Real Brasileiro | 5.5389 | 5.5489 |
Euro/Real Brasileiro | 6.39795 | 6.41437 |
Atualizado em: 13/06/2025 18:26 |
Indicadores de inflação
03/2025 | 04/2025 | 05/2025 | |
---|---|---|---|
IGP-DI | -0,50% | 0,30% | -0,85% |
IGP-M | -0,34% | 0,24% | -0,49% |
INCC-DI | 0,39% | 0,52% | 0,58% |
INPC (IBGE) | 0,51% | 0,48% | 0,35% |
IPC (FIPE) | 0,62% | 0,45% | 0,27% |
IPC (FGV) | 0,44% | 0,52% | 0,34% |
IPCA (IBGE) | 0,56% | 0,43% | 0,26% |
IPCA-E (IBGE) | 0,64% | 0,43% | 0,36% |
IVAR (FGV) | -0,31% | 0,79% | -0,56% |